THE MORNING CALL posta review do show de Bethlehem: «chato e nada bom»



O site The Morning Call esteve no show de ontem, dia 17, em Bethlehem e teceu uma crítica dura ao show.

Confira traduzida:

Britney Spears abriu seu show no Sands Bethlehem Event Center na terça-feira com seu hit de platina de 2013 “Work Bitch”, uma canção em que ela adverte os ouvintes a trabalhar mais para o que eles querem.

Era uma admoestação que a cantora poderia ter usado nela mesma.

O show, o terceiro de inúmeros na costa este da sua turnê “Britney: Piece of Me”, que quebrou recordes em uma residência de quatro anos em Las Vegas, foi altamente antecipado. A primeira turnê de Spears em seis anos, quebrou o recorde do local para o sold-out mais rápido (os 2.550 ingressos foram perdidos em segundos).

Mas enquanto o set de Spears incluía muitas luzes ofuscantes e produção, com um elenco de uma dúzia de dançarinos, foi decepcionante o que a cantora ofereceu, já que o show caía na monotonia de canções semelhantes e preferiu andar - literalmente - apesar das coreografias por dançar, que dificilmente a sobrecarregavam.

Tão coreografado foi o show de 23 músicas que Spears literalmente falou para a platéia apenas duas vezes: para dizer "Como vocês estão, Bethlehem?" e após a segunda música, seu hit de 2008 "Womanizer", no final do show, quando ela trouxe um cara fora do público para dançar com ela em "Freakshow".

Britney performando Circus, em Bethlehem.
📷: The Onyx Zone
Me chame de cínico, mas a falta de interação de Spears pode ter sido uma indicação de quão pouco ela cantou durante a noite: quando ela falou pela segunda vez, ela estava respirando com dificuldade, mesmo que seus vocais antes e depois parecessem perfeitos.

Não vamos nos enganar: grande parte da atração em um show de Britney Spears é simplesmente ver Spears, e ela não decepcionou a esse respeito, trocando de figurino pelo menos seis vezes, com alguns deles sendo extremamente ultrajantes.

O show também comprovou esse comportamento ultrajante: Em “Womanizer”, por exemplo, ela caminhou pelas costas de suas dançarinas. Em "Me Against the Music", seus dançarinos lutaram consigo, e ela correspondeu, pelo que terminou se ajoelhando e fazendo uma curva com as suas costas para trás.

Ela dançou sedutoramente com um grupo de homens vestidos com um colarinho azul em "Gimme More".

O homem que ela trouxe para cantar com ela? Ela, em vez disso, colocou-o em uma coleira e o conduziu ao redor do palco posicionado em quatro. (Apesar de sua breve dança freestyle ser muito boa).

E ela balançou em um poste de stripper durante "I'm A Slave 4 U", que foi reorganizado para ser mais leve e muito menos assustador do que o original - uma perda.

Essa não foi a única música que mudou para pior. Seu sucesso foi “… Baby One More Time” foi mais lento e mais deliberado, o que sugou quase toda a sua urgência. Essa música foi emparelhada com "Oops! … I Did it Again", e num piscar de olhos, já sentimos falta destes sucessos.

As canções de clube foram um destaque primordial no show - ela fez cinco de seu novo disco, "Glory", alguns dos quais, pelo menos, ofereceram uma mudança na fórmula. No mais lento "Clumsy", com a sua música atenuada, ela realmente parecia estar cantando, embora assim como você tinha esse pensamento, sua voz era eletronicamente modulada.

"Do You Wanna Come Over'' também estava batendo, mas tinha vozes etéreas flutuando sobre ele.

A lenta música de 2016, “Make Me”, seu último sucesso platinado, a deixou em evidência e também parecia tê-la cantando ao vivo, mas foi uma das poucas músicas lentas que ela fez a noite toda.

Embora o show durou 95 minutos, com Spears saindo do palco com tanta frequência (ela ficou fora por pelo menos 15 minutos) e tantos interlúdios de dança (uma rotina de dançarinos vestidos com roupas de circo antes da música “Circus” durar dois minutos) , ainda parecia curto.

Também não ajudou o fato de Spears ter pulado algumas músicas significativas, incluindo o single de platina “From the Bottom Of My Broken Heart” e os sucessos #1 “3” e “Hold It Against Me”.

De fato, muitas das músicas que ela fez eram tão parecidas que, no final do show, ela se tornou chata. Até "If U Seek Amy", uma música que está madura para ser chocante, não foi.

Spears terminou com a parte mais forte de seu show. “Touch My Hand” a fez dançar em um holofote com dois homens, que então a carregaram acima de suas cabeças. Depois, o fumo rolou para cobrir o palco de "Toxic", que começou com o mesmo efeito lento e escasso que arruinou as músicas anteriores, mas, felizmente, acelerou rapidamente para o seu ritmo normal de corrida.

Um mash-up de suas canções anteriores "Stronger" e "(You Drive Me) Crazy" teve a multidão, que foi muito perdoadora durante toda a noite, em êxtase. E Spears terminou com um banho de confete em "Til the World Ends".

Então veio uma breve reprise de “Work Bitch”, que era uma lembrança perversa de quão bom o show poderia ter sido se Spears tivesse apenas tomado seu próprio conselho.

TRADUÇÃO EXCLUSIVA DO NOSSO SITE.

Fonte: Morning Call

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